Foi o choro de um bebé, forte, agudíssimo, que ressoou por toda a clínica. Um pranto que se introduziu nos ouvidos incrédulos e horrorizados do médico Mats Wactel, de Karlstad, Suécia, e um choro que deixou geladas as enfermeiras assistentes
É natural e necessário que um bebé chore ao nascer; é musica para a mãe e para os que atendem ao parto. Porém quando esse grito brota de um feto de dez semanas de gestação, e sai de um balde de lixo, não é musica. É algo horripilante. A partir desse momento, o médico Wacktel renunciou à prática abortiva.
O aborto converteu-se numa industria produtiva. Como tudo neste mundo controverso, acaba por se transformar num negócio, do desporto à arte, da política à religião, o aborto de bebés converteu-se infelizmente, numa indústria que movimenta milhões.
Ninguém nega que uma gravidez indesejada poderá ser um grave problema económico, moral e psicológico´. Para muita gente o aborto é uma forma rápida de livrar-se de uma carga. Não se resolvem os problemas com o "Infanticídio.
Existiram já demasiadas matanças neste século que se jactava de ser o mais científico e evoluído de todos. A história conhece os genocídios e as hecatombes da Rússia, China, Alemanha, África, etc., sob regimes totalitários. Este Século das luzes é sem duvida outro feito de sangue.
Terá a humanidade que continuar a matar seres humanos? Certamente que não. Como seres humanos, inteligentes devemos dizer sim há vida, não importam os sacrifícios egocêntricos e materialistas que assolam, qual epidemia, o mundo em que vivemos.
Um amigo da família, com um sorriso emocionado, dizia: _ Ontem o meu filho ( de 7anos)veio ter comigo e com a mãe, pendurou-se no meu pescoço e disse: _"pai, mãe...obrigado por não me terem "abortado", sinto-me tão feliz por isso.......
Sempre que este termo "aborto" vem ao meu ouvido, desce ao âmago do meu sentir, nesta alma que não aceita, revolta-se dentro de mim; indigna-se, mesmo que o comandante cérebro ordene a complacência, dentro de mim há uma repulsa que não controlo. Eu respeito as diferenças, as pessoas que o fazem não as condeno. Mas, dentro de mim há sempre um grito de vida lutando contra tudo que é morte. Morte do meu filho que não nasceu, morte do teu que já foi meu; não, não me obrigues a dizer sim , ao que afinal já morreu, quando dentro de ti o futuro não aconteceu. Sim, me esforço, transpiro compreensão. Problemas económicos? _"aborto é solução". Problemas emocionais? _ aborto é solução": Problemas de e de e de? _aborto é solução. O meu filho de 16 anos dizia - me:
- Pai, agora a "coisa" resolve-se assim: _ Opá hoje vamos ao cinema, hum... diz a outra" ná hoje apetece-me fazer algo".. vamos fazer um aborto."...
Claro que é uma caricatura, mas, noto que se está a "usar" a vida e a morte com muita facilidade, fazendo delas negocio sem pudor nem o mínimo de reservas. Não te condeno; mas não me condenes pela simples razão do meu coração ser sincero.
publicado por Pjsoueu às 14:16 link do post | comentar | adicionar aos favoritos