Suave é o cheiro dos teus perfumes; como perfume derramado - é o teu nome (Ct:1:3)
Estes versículos são retirados do livro Cantares do rei Salomão, Rei sábio.
Como já calcularam, se a matemática não estiver errada, actualmente tenho 46 anos, sou empresário, sócio gerente de uma empresa de transformação de mármores, granitos e outras rochas.
Sou pai de um rapaz parecido comigo, claro, só podia, afinal ninguém pode negar que foi a melhor “obra” realizada por mim, claro, e pela minha esposa. (não consigo evitar o sorriso largo ao escrever estas “vaidades” pessoais).
Quanto ao meu aspecto físico, não sei se apresente a versão da minha mãe, ou a realidade. É que, para ela, sou o mais “lindo” do mundo. Caindo na “real” (permitam que use um “brasileirismo”), tenho cerca de 1,68m de altura, olhos verdes, o meu cabelo, o que resta dele, é castanho claro (não pensem que sou careca, está é mal distribuído!). (de novo o riso foi evidente em mim).
Quanto à minha maneira de ser, vou pensar, colocando o cotovelo esquerdo firme na secretária, azul lavrador, com o meu queixo encaixado na palma da minha mão, assim penso melhor:
“Ora bem...sou teimoso, curioso, pronto a ouvir quem comigo convive e trabalha, compreensivo, quase sempre, persistente nas minhas ideias, caminhando para os alvos que pretendo alcançar, mesmo que demore anos. Reconheço que, mesmo disfarçadamente, detesto perder, enganar-me ou que seja criticado quando sei que os críticos não têm competência para o fazer.
Preferencialmente, gosto de viajar, ler, ouvir e discursar perante uma plateia de pessoas com interesses similares, por isso prefiro a área de linguagem e comunicação.
Gosto imenso de uma boa história, de vida ou fantasiosa.Sou musico nas horas disponíveis Na época que vivemos, as novas tecnologias, necessariamente, fazem parte do nosso dia-a-dia, tanto a nível profissional, como no aspecto do lazer. Assim, já me atrevi a “ter” dois blogues nos quais escrevo quase diariamente, sobre temas da actualidade, política e não descurando os textos poéticos. Já me visualizam? “please”, eu a usar o Inglês, olhem para mim com a benevolência da minha mãe, e serei mais lindo.
Fiquei impressionado com o facto evidente dos Países da Europa Ocidental e do Norte, antes referidos com menos natalidade, serem agora mais fecundos do que os Países do Sul onde está incluído Portugal.
Portugal está a envelhecer, os jovens são menos; a vontade de ter filhos não é viável devido às condições económicas e sociais, e a esterilidade também é evidente.
O que fazer perante esta dificuldade, aparentemente sem uma solução à vista?
- Importamos casais férteis? - Vamos exterminar a televisão para ter mais disponibilidade para o acto de bem fazer? - Vamos exigir à classe política que faça uma lei que obrigue a ter mais relações, para que a cegonha nos visite mais vezes? - Haja ideias e políticas que promovam eficazmente a natalidade no nosso aprazível Portugal.
sonhei amar no mar dos teus olhos
sorri na penumbra, alvo anoitecer
porque na noite és Sol iluminando
meus passos, de amores perfeitos
multicores, pétalas ao amanhecer.
Sonhei a tua mão na minha mão
percorri cada estrada, vivi emoções
sorri as lágrimas, feliz quando triste
nesta alegria de viver, senti comoção;
recebi o fruto lindo, me ofereces-te
o melhor tesouro, foi natal de verão.
Juntos, viajantes no eterno é sempre
ontem, foi hoje o amanhã também.
Sonhei amar no mar dos teus olhos
sorri na madrugada, no alvorecer
vi o teu sonhar quando adormecida
o teu perfume de amores perfeitos
amei o sorriso, sereno amanhecer.
Amo, amar no mar dos teus olhos.
Quando estive a visitar a Marta e o Tito, conversámos sobre tudo e nada; o "desporto" que dá saúde às amizades, fortalecendo-as na medida da qualidade dos exercícios praticados, nesse saudável "bate papo".
Em dado momento o Tito perguntou-me se já tinha lido o livro " O PAPALAGUI", respondi que não, ele de imediato, como é seu timbre, prontificou-se a emprestar-me. O pequeno livro é uma pérola, pela ingenuidade sábia de quem proferiu os discursos apresentados no manuscrito referido.
Permitam que transcreva o primeiro parágrafo da introdução, como nota explicativa do significado da obra:
O "Papalagui" - ou seja o Branco, o Senhor- é este o nome dado aos europeus nos discursos do chefe de tribo Tuiavii de Tiavéia, nos mares do sul.
Através do olhar deste chefe indígena, da longínqua ilhota de Upolu, pertencente ao grupo de Samoa, Polinésia, descobrimos a nossa própria imagem, com uma simplicidade que nós Europeus já perdemos.
Entre os diversos capítulos, quero referir alguns excertos. Dizia o Chefe Tuiavii:
"Como vivem obcecados pelo medo de perderem o seu tempo, todos os Papalaguis - sejam homens, mulheres ou crianças - sabem com exactidão quantas vezes nasceu o sol e a lua desde que viram pela primeira vez a luz do dia. Este acontecimento é considerado tão importante que o celebram, a intervalos de tempos fixos e regulares, com flores e grandes festas.
Ter uma idade, quer dizer: ter vivido um determinado numero de luas. Isto de se perguntar qual o numero de luas, apresenta grandes perigos, pois assim se acabou por determinar quantas luas dura em geral a vida dos homens. Ora acontece que cada um, sempre muito atento a isso, passadas que foram inúmeras luas, dirá: "Pronto! não tarda muito que eu não morra!" Nada mais lhe causa alegria e, de facto, acaba por morrer daí a pouco tempo.
O tempo é calma, paz e sossego, gosta de nos ver descansar. O Papalagui não percebeu o que o tempo é. É por isso que o maltrata, com seus modos rudes.
Oh meus queridos irmãos! Nós nunca nos queixámos do tempo, amámo-lo e acolhemo-lo tal como ele é, nunca corremos atrás dele, nunca tentámos fechá-lo ou cortá-lo em pedaços. Nunca o tempo nos deixou desesperados ou acabrunhados. Não precisamos de mais tempo do que o que temos, temos sempre tempo suficiente.
Sabemos que atingiremos o nosso alvo a tempo. e que muito embora ignoremos quantas luas se passaram. o Grande Espírito nos chamará quando lhe aprouver.
Devemos curar o Papalagui da sua loucura e desvario, para que ele volte a ter a noção do verdadeiro tempo que tem perdido. Devemos destruir as suas pequenas máquinas do tempo e levá-lo a confessar que há muito mais tempo do nascer ao pôr-do-sol do que ao homem lhe é dado gastar."
Ao ler a definição "Ter Tempo" com uma simplicidade tão inocente e sábia, faz-me pensar, se afinal, estamos a viver (usar) o tempo que graciosamente nos é dado, da melhor forma, dando às pessoas que amamos o tempo de qualidade necessária ou andamos tão preocupados com tantas coisas inúteis que só nos trazem infelicidade!??
No texto Bíblico do livro de Provérbios do rei Salomão, está escrito:
-" TUDO tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou; tempo de derrubar, e tempo de edificar.
Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar; Tenho visto o trabalho que Deus deu aos filhos dos homens, para com ele os exercitar. Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs o mundo no coração do homem, sem que este possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até ao fim.
Tenho visto o trabalho que Deus deu aos filhos dos homens, para com ele os exercitar.
Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs o mundo no coração do homem, sem que este possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até ao fim. Já tenho entendido que não há coisa melhor para eles do que alegrar-se e fazer bem na sua vida; E também que todo o homem coma e beba, e goze do bem de todo o seu trabalho; isto é um dom de Deus."
Perante tudo isto, será que estamos usando o tempo, no tempo determinado, que seja de construir, pontes, entre os homens e mulheres do nosso tempo, não esquecendo a nossa família?
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